Quem já provou sabe: o Käsekuchen, tradicional torta alemã de queijo, é mais que uma sobremesa. É só o cheiro sair do forno que a memória afetiva desperta.
Em Panambi, no noroeste do Estado, virou patrimônio gastronômico e símbolo cultural, ganhando até evento próprio. O Festival do Käsekuchen ocorre anualmente em julho, reunindo padarias que vendem o prato típico e com oficinas que ensinam o preparo. Na oitava edição do evento, as padarias da Associação Panambiense dos Produtores de Käsekuchen (Aprokäs) oferecem um passaporte a quem procura o “kesco”, como é carinhosamente chamado. É um roteiro do sabor: ao experimentar uma fatia da torta alemã em cada estabelecimento, o público concorre a prêmios.
A origem do Käsekuchen
O nome, apesar de difícil de falar, já mostra a origem da tradição: em alemão, “käse” significa queijo e “kuchen” é bolo. A receita chegou ao Brasil com os imigrantes e foi repassada de geração em geração.
Em Panambi, com forte influência germânica, o kesco ganhou uma cara própria. Tem massa crocante, recheio cremoso feito com queijo quark ou ricota, toque de limão e, em algumas versões, cobertura de canela e açúcar.
Na cidade, degustar o Käsekuchen é sentir a hospitalidade de um povo, o valor da tradição e o cuidado em cada detalhe. GZH
